“O termo ‘entropia’, que literalmente significa ‘uma variação interna’, foi primeiro usado em 1851 por Rudolf Clausius, um dos fundadores da segunda lei da termodinâmica.”
“Sabemos da experiência que o calor nunca volta espontaneamente do meio ambiente à chaleira para elevar a temperatura da água a 100ºC novamente”
“A entropia é um estado não apenas de energia, mas de matéria. Organismos aeróbios (heterotróficos) extraem energia livre da glicose obtida do seu meio ambiente oxidando a glicose com o O2, também obtido do ambiente. Os produtos finais desse metabolismo oxidativo, CO2 e H2O, retornam ao meio ambiente. Nesse processo, o meio ambiente sofre um aumento na entropia, enquanto o próprio organismo permanece em um estado de equilíbrio e não sofre nenhuma alteração de sua ordem interna.”
“...a informação é uma forma de energia; a informação tem sido chamada de ‘entropia negativa’. De fato, o ramo da matemática chamado de teoria da informação, que é fundamental à lógica dos computadores programados, está intimamente relacionado à teoria da termodinâmica. Os organismos vivos são estruturas não-aleatórias, altamente ordenadas, imensamente ricas em informação e, portanto, pobre em entropia.”
Retirado de “Lehninger princípios de bioquímica”. 4. ed. Página 23.
E de onde veio a “idéia” de um universo em expansão, que busca o equilíbrio, ou seja, o aumento infinito da entropia, criar espontaneamente uma forma de energia que impossibilita o aumento de sua entropia? Essa forma de energia é a vida! O ser vivo cria outros seres vivos que imobilizam energia, diminuindo a entropia do sistema. O mundo da matéria é o mundo do caminho mais fácil! Por que o universo escolheria o caminho mais difícil para alcançar equilíbrio? A segunda Lei da termodinâmica nos impossibilita de (1) voltarmos no tempo (2) apreciarmos o surgimento espontâneo da vida através da matéria desorganizada/morta...
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